Numa bela manhã;
De sol incandescente.
Em que meus olhos;
Se abriam para o mundo.
Naquele sublime despertar,
Vendo imagens tão tristes,
Em frações de segundos,
Que não dava para acreditar.
E se pudesse então fechar.
Os meus olhos simplesmente,
Por um segundo novamente,
E ao tempo retornar......
Para que flores de momento;
Levadas fossem aos ventos.
Fazendo-as desaparecerem;
E não tivessem como brotar.
Nesses pequenos caminhos;
E que todos os espinhos.
Seguissem outros destinos.
Que não fossem os de matar.
Todas aquelas pessoas.
Simplesmente indefesas,
Numa noite de shows e canções,
Num lugar de rara beleza.
Que sangravam como vinho
Em seus ultimos suspiros
Causadas pela Psique humana
Freudiana da razão
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