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A SÓBRIA REALIDADE - Hoje logo após sair do banco fiz um percursso em pagar dívidas, conferir outras que já foram quitadas.
Já na volta entrei em uma papelaria, na quadra dos bancos, frente a uma galeria aqui em Epitácio - SP, o fato foi que fui entrando e indo para o corredor.
Ali escolhendo o que me faltava fui umas 3 vezes ao balcão e colocando os objetos que retirei das gondôlas, quando entrei só havia 2 pessoas, uma logo saiu, outra, uma senhora ficou adiante ao caixa em posição riste com semblante porém desde o inicio não me senti bem, algo peculiar assim me ocorre quando por anúncio de algo que não vai me alegrar.
Havia um celular no balcão segundo esta senhora que quase gritava aos loucos sobre o aparelho ali que poderia ser furtado.
Toda vez que ela me olhava era como se eu fosse o tal ordinário que retiraria dali aquele eletrônico.
Não quis criar causo, mais me senti por cruzes mau demais, mais como já sou surrado pela vida e suas humilhantes más caras segui com minha compra ali até me deparar com a pior situação.
Após ter escolhido os objetos eu ali passado em meio ha 4 mulheres, sendo que a unica que estava antes de mim foi a velha acusadora ai sim eu vi que ainda somos excluidos e embutidos ao pior dos lugares na sociedade que insiste em ser feudalista.
Em meio há mulheres que se dizem da tal sociedade eu ali colocado em ultimo no atendimento e vi que o preconceito e a discriminação infelizmente ainda imperar neste sistema nojento e puído de se ver a nós como se fossemos a chaga da terra.
Senti ali pelos olhares da atendente e das clientes que eu tipo estava no lugar e hora errada.
Pois só fiz o que meu ser, minha origem me manda.
Deixei as coisas ali no balcão e sai dando qualquer desculpas, olha foi cortante para mim, afinal dinheiro não tem cor, por que tanta crueldade.
Mais uma para minha ja surrada coleção de deslechos sociais.
07072017 ------------------------------------------------
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