É o primeiro dia de uma eternidade diversa da realidade a que éramos acostumados a viver; são figuras translúcidas, diferentes, alvas e por vezes escuras, mas sempre presentes, não sei se em meus pensamentos ou em uma realidade projetada. Olham em direção ao infinito como se o horizonte estivesse próximo, mas em uma profundidade abismal; falam frases desconexas e que estranhamente fazem sentido; nunca entre si, mas as vezes parecem se dirigir a mim, que sempre e ordinariamente me surpreendo, sem saber se é real ou imaginário, se fruto de imaginação ou negação da realidade. Pode ser incompreensível, estranho talvez, mas real ou quem sabe, imaginário; só o fruto da imaginação.
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