O barco balança pra lá,pra cá
Nuvens são negras como carvão
Preces,da sua boca saem em vão
Todos naquele barco morrerão
O mar será o seu caixão
Lembranças veem a mente
O marujo no peito sente
Que a morte é iminente
Na cabeça,a paz ausente
Saudade da mulher e do rebento
É interrompida pelo forte vento
Afundará o barco a qualquer momento
Estar ali sempre fora seu intento
Afinal aquela era sua profissão
Alem daquilo ser seu ganha pão
Amava o mar e sua imensidão
Que grande era sua decepção
Pois o mar o matará
O seu corpo sepultará
E para o lar,não voltará
|