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Uma porta fechada
Ivone Boechat



Conta-se que Dr. Fritz Kaufmann, um dos mais notáveis médicos alemães, reconhecido em toda a Europa, foi convidado pela Sociedade Médica Americana a tomar parte de um Seminário, em Nova York. Quando a imprensa anunciou a sua presença nos Estados Unidos, houve grande repercussão. Logo, a Associação Médica de Chicago o convidou para realizar algumas cirurgias de alto risco em doentes desenganados.
     Em Chicago, morava Dona Charlot que sofria de uma enfermidade, cujos recursos já se haviam esgotado. Sua única esperança seria o Dr. Kaufmann. Ela encheu-se de alegria e planejou um meio de encontrar-se com ele. Só pensava nisto, noite e dia.
     Dr. Kaufmann chegou, finalmente, a Chicago e apesar de seu intenso programa na agenda, após o almoço, deixava o Hotel para fazer uma caminhada. Numa dessas saídas, enquanto andava, foi surpeendido por uma forte chuva. Todo molhado, procurou abrigo sob a marquise de uma casa, cuja dona, percebendo a presença de alguém, batendo na sua porta, não lhe deu a mínima atenção e ainda foi mal educada.
     No dia seguinte, os jornais de Chicago deram a seguinte nota: "Esteve em Chicago o famoso médico alemão, Dr. Kaufmann que, ontem, enquanto fazia seu cooper, após o almoço, foi surpreendido por uma forte chuva. Todo molhado abrigou-se na marquise de uma casa, cuja dona não lhe deu atenção e ainda bateu-lhe a porta. O famoso cientista acaba de voltar para Alemanha".
     Quando Dona Charlot leu a notícia, quase teve um colapso, em pranto confessou: "O famoso médico esteve na minha porta e eu não o reconheci, deixando-o do lado de fora. Agora tudo está perdido".


Biografia:
Natural do Estado do Rio; Membro da Academis Munsial de Cultura e Literatura: Membro da Academia Duquecaxiense de Letras e Artes de Duque de Caxias-RJ; Autora de 16 livros, Consultora em Educação.
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