Se tiveres algo para me dar
que seja o silêncio que impera no fundo mar,
o cansaço das folhas que esvoaçam ao vento,
dê-me uma colher de paz
e um punhado de tempo...
Mais, se tiveres,
que não seja ruidoso ao meu coração,
que não arruine o sossego dos anjos
que vivem tocando banjo lá no alto,
na imensidão...
Aceitarei de bom grado
que permaneças meditando, ao meu lado,
ouviremos a cantiga dos lábios fechados,
sentiremos o som sem som do mantra sagrado...
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