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Algida noite,
Vislumbro o além,
e nada de você,
Nem seu perfume restou,
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O silêncio eterno,
grita fazio seu nome,
E a saudade é o monstro que à mim consome,
Neste frio sombrio,
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Imanência,
Os lenços ainda lembram nossas noites,
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Em versos romantizados ainda desenho seus labios,
Que beijo em puro oniricismo,
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Nesta noite coberta de deuses vedranhos,
pesso te oh nume,
Devolve minha catraia,
Adornada ou não,
Doce, amarga não!
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E quando vir ela,
porfavor beija-me,
mas não me dê rosas,
donzela...
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