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Eu sou fogo de euforia, logo menos sou gelo de tristeza
As vezes eu não existo, as vezes eu só quero mostrar ao mundo que eu ainda existo
Morro de amores por ele e choro por ele não sentir amor por mim, eu sou inimiga da solidão, mas as vezes nos damos as mãos e ela se torna minha melhor companhia, meu corpo pede aconchego, meu coração corre do apego, mas sempre é pego.
Eu ando na linha, no limite, mas eu nem sei qual é o limite, eu posso ser as águas calmas do mar morto, ou a bomba de hiroshima, depende do que me domina
Meu cerebro tem ligações interminaveis incapaz de ser compreendida, eu sou um enigma, sou uma bomba relógio disfarçada de anjo, sou pó, apenas uma imagem , muito prazer, meu nome é borderline.
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