Chega a noite escura.
A madrugada avança.
Estou insone, com desesperança.
Momentos de reflexão.
Os pensamentos borgulham.
Se multiplicam.
Querem falar.
Mas silenciam.
Há uma doce lembrança que surge.
Lá dos recônditos do ser.
Resplandece, brilha, quer aparecer.
Nunca uma noite foi tão longa.
Seu brilho escuro era extasiante.
As paixões vinham à tona.
Multiplicavam-se, queriam viver.
De repente, tudo parou, era o amanhecer.
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