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Do Vício de Se Continuar Sendo o que Não se é Mais
Willians de Matos Flores

Acordar no mesmo corpo, e ser outro,
De outro mundo, outro sonho,
Não querer largar o que já foi do velho
Tendo que largar para se ter o novo;
Os braços doem,
O peso é grande,
Pior que um ponto terminando a fala,
Maior que as asas duma mariposa.
Eu tenho é medo
Do abandono.
Não de ser talvez abandonado,
Mas me custa abandonar e ponto;
Os braços doem,
O peso é grande.
Encolho as asas loucas que me acusam
E as lagartas bobas que me olham, gritam:
- Eis um homem ainda no casulo!


Biografia:
Assim que sou ingerido pelo organismo poético do outro, vou causando nele meus sintomas, uma vertigem passageira nos olhos, um eco profundo no peito, e um grito que se esvai sem gritar. Porque escrever é quietar-se e quietar ao outro. FACEBOOK: https://www.facebook.com/willians.matos
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