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Tributo a Camões
jbcampos

Tributo a Camões

20
Quando os Deuses no Olimpo luminoso,
          Analisavam com corações ardorosos,
Onde o governo está da humana gente,
          Numa bela reunião beneficente,
Se ajuntam em concilio glorioso,
          Ao postarem-se de espírito frondoso
Sobre as cousas futuras do Oriente.
          Apesar de andarem por terras quentes
Pisando o cristalino Céu fermoso,
          O clarão do verdadeiro céu ditoso.
Vem pela Via Láctea juntamente,
          À reunião da união de brava gente,
Convocados, da parte do Tonante,
          Ao se tornarem imponentes e constantes
Pelo neto gentil do velho Atlante.
          Afeitos à insistência luzidia e fremente...

21
Deixam dos Sete Céus o regimento,
          Dum dulcíssimo véu resplandecente
Que do poder mais alto lhe foi dado,
          Pelo valoroso dote de soldado.
Alto Poder, que só co pensamento
          Se faz belo, moderado e estridente.
Governa o Céu, a Terra e o Mar irado.
          Seria Zeus o morador desse condado?
Ali se acharam juntos num momento,
          Quiçá, iguais ao castiçal queimado.
Os que habitam o Arcturo congelado
          O ar também queima quando gelado.
E os que o Austro têm e as partes onde
          O amor da guerra incrível se expande.
A Aurora nasce e o claro Sol se esconde.
          Camões sem desdém de vez toma esse bonde.


22
Estava o Padre ali, sublime e dino,
          Com seu olhar de brilho aquilino,
Que vibra os feros raios de Vulcano,
          Os quais durarão seus eternos anos
Num assento de estrelas cristalino,
          De infinita beleza é esse trono.
Com gesto alto, severo e soberano;
          Advindo do decantado deus Vulcano
Do rosto respirava um ar divino,
        Cujo ar vindo do mais profundo hino,
Que divino tornara um corpo humano;
        Com Olimpo a traçar futuro plano.
Com hüa coroa e ceptro rutilante,
        Ali se firmava o deus mais radiante
De outra pedra mais clara que diamante.
        Postava-se esse colosso deus amante.

jbcampos


Biografia:
Aposentado
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