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Estaco paralisado, sorvo descompassado o oxigênio gelado, enxugo o suor, milhas correndo apressado, sem descanso, obstinação de herói, santo, enxergo alguém, depois da capa das noite, além, corredor de fumaça, abóboda negra pontilhada, imensidão do espaço, planeta habitado, contato, correr sem parar, penhasco, borda do mar, mensageiro, guardador do segredo, da senhora do tempo, faço somente o que quero.
Atinjo a planície estéril, não estou só, arrepio, veloz oculto, avança vulto soturno, cavalo alado, monto, sobre as colinas, meu pensamento febril que me guia, voei por sobre a cidade em ruínas, fogo, colunas caindo, prefácio do fim do mundo.
Naquele sonho algo insistia, por mais que eu tentasse, não conseguia, sair para ver meu encanto, deusa fria, coisa pequenas me fustigavam, quando estava prestes a ter, novamente era puxado, use todo seu dote mágico, essa noite não deixe meu sonho estacado, fique, me ame, de forma doce e selvagem, me ensine como prender, um furacão entre as grades.
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