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No tempo dos Vagas-Lumes
Luiz Alfredo Nunes de Melo


No Tempo dos Vagas-lumes


Houve um tempo
Como um rio que não volta mais
Que eu acendia os filamentos
Dos vaga-lumes
A chama da lamparina
Os lumes das estrelas lá em cima
A luz ambarina do luar
As crinas flamejantes dos lampiões
Da boulevard
Com seus flamboyants floridos
e doces araçás
Seus bares de gotas destiladas
Suas vitrines das ilusões
A paixão que arde
Até hoje nos corações
Os versos dos poetas das madrugadas
Os acordes dos violões
As nevoas das românticas tragadas

Era eu que abria as janelas floridas
De aquarelas
Com meus sonetos quebrados
Os desejos profundos dela
Acendia com meu olhar
A arandela
Que levava a sombra
E a luz
Que revelava sua beleza
Debruçada na sacada
À cruz de brilhante
Dependurada entre seus níveos
E belos seios

Hoje apenas guardo as lembranças
E os poemas que fiz pra ela
Que vou relembrando nas calçadas
Das transeuntes avenidas
As nuvens negras apagaram
As estrelas
E não fui eu que acendi
Estas lâmpadas de neon
Nem os faróis destes agitados
Automóveis.

               Luiz Alfredo - poeta


Biografia:
Autobiografia de um poeta Fortaleza - Ce., Nordeste - Ceará, Brazil Sou manauara de nascimento e vivi uma parte da minha existência nesta cidade maravilhosa, atraente, poética e de grandes rios contraditórios: negro e Solimões. Sou portovelhense/calamense de destino e paixão infinita, foi nessa cidade e nesta vila que eu conheci a vida e perdi minha alma de tanto amar, mergulhar nos igarapés e no rio madeira. Aqui que eu me tornei um poeta e um guerreiro incaico, aqui eu conheci a natureza, a estrada de ferro madeira-mamoré - efmm e conheci a pérola do Mamoré: Guajará-Mirim. Hoje vivo na cidade de Fortaleza, por questões poéticas, acadêmica esperando um dia voltar, ou viajar; para outros mundos inconcebíveis. Sou filósofo acadêmico e poeta por vocação, paixão e amor. Mordido pela mosca azul tronei-me amante desta arte, arte pela qual estudo e escrevo. Trabalho, luto e dedico a minha existência. Sou claro, um humilde poeta diante desta grande arte. Arte de tecer e esculpir palavras. Tenho vários nomes poéticos e personalidades. Uso aqui o LUIEFMM. Meu doce preferido é de carambola, meu animal de estimação é um camaleão, meu poeta é o Francisco Carvalho, meu livro é o Lobo da Estepe, meu filósofo Espinosa, minha cidade é Porto Velho, minha música o canto do peito roxo, meu filme o Naufrago. Meu instrumento e amigo um violão. Tenho uma mulher à artista plástica Rosangela Melo, minha filha a psicóloga Janaina Farias de Melo e minha cachorrinha Filomena, A Loló.
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