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A Morte do Canto
Maria

Magoou, magoou demais.
Feriu de morte atróz.
Com crueldade sem dó,
Com lança rápida e veloz,
Quem sempre o bem lhe outorgou.

Porque ferir tanto essa ave?
O que ela fez prá você?
Não te deu suficiente carinho?
Deixou de cantar prá você?
Algum dia deixou de te ver?

É essa a paga que dás?
A quem sempre te animou?
Foi fiel, amiga, querida,
E quando sozinho estavas,
Ao teu lado sempre cantou?

É isso que tens prá essa ave,
Que tanto lhe ajudou?
Não foi isto que disseste?
- Obrigado ave, pelo apoio,
Que até hoje sempre me deste?

Porque não mataste ela antes?
Esperaste assim tanto tempo?
Prá ti era alegre o seu choro?
Sorrias com seus lamentos?
Sentias prazer em sua dor?
Com seu cruel sofrimento?

Se tivesses ferido ela antes
A dor não seria tão grande.
Agora a morte é completa.
Pois morre a ave em pranto,
Morre com ela o seu vôo,
E junto morre seu canto !

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