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A Mesma
Bo Borgat

Nada disso adiantara muito meu amor.
Você continuara a mesmo, não importa muito.
Terá o mesmo sorriso, o mesmo olhar perdido.
Sua voz será a mesma, ao chamar meu nome.
Continuara a me observar, como se experimentasse o resultado de um grande amor.
Vai pousar a mão em minha perna, brincará com meus cabelos.
Você sempre vai ter o mesmo cheiro.
Deus, eu continuarei louco,
Permanecerei o mesmo louco por você.
E sempre será a primeira a falar de nós aos risos. Uma grande piada.
Comentar o quanto um homem que cozinha é de ouro.
Que uma boa memoria vale prata.
Tocando em meu rosto vai pagar por meus gracejos com seu corpo em bronze.
Ainda vai cantar desesperada, a plenos pulmões,
não importa muito, onde, quando, com quem,
simplesmente tem que cantar, porque parar dói. Dói muito.
Irá cuidar de mim, me confortando com uma segurança de "sempre estar ali".
Depois de botar as crianças para dormir, virá se sentar ao meu lado no sofá,
roubará o controle de minha mão, 'risinhos maliciosos'.
Quando me irritar, vai sussurra um: "fale baixo, podem nos ouvir".
Tacando um beijo em mim, por qualquer desculpa.
Apenas quer me tocar, sempre será assim.
Pela manhã correrá atrasada, chegará a noite aflita.
Sempre assustada, misteriosa, como se escondesse de alguém o que sente.
Será assim sempre, você lá comigo.


Este texto é administrado por: Mila Tuane
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Publicações de número 31 até 32 de um total de 32.


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