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Projeto de Pesquisa Administração Participativa
Administração Participativa
Ismael Monteiro

Resumo:
O artigo enfoca o planejamento da administração participativa.

1 TEMA

     ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA

2 PROBLEMA

     A administraçãodo do participativa é considerada como a técnica de administração que mais recursos oferece para a melhoria da qualidade, porque, por seu intermédio pode-se atingir as mudanças de sistemas de trabalho, da cultura da empresa, do comportamento dos trabalhadores e dos administradores, abrindo espaço importante para a criatividade e o uso racional das potencialidades humanas.
     Todo indivíduo, para ser capaz de bom rendimento, precisa ser querido, apreciado, reconhecido e estimado. Necessita, pois, exercer influência no processo de produção, obter reconhecimento pelo papel que exerce, ser respeitado pelos companheiros e pelos superiores e sentir que é útil à organização do trabalho.
     Contudo, se o ambiente de trabalho não é adequado, as recompensas monetárias e outras recompensas, que ajudam a satisfazer as necessidades físicas, não conduzem os indivíduos à satisfação das necessidades.
     A partir disso, é importante analisar-se a adoção de medidas que visem a interação entre os indivíduos, mesmo que difiram entre si, no sentido de exercer, mútua e reciprocamente, influências uns sobre os outros. Neste sentido, questiona-se “Como implantar um processo de administração participativa em empresa de médio porte?”
     

3 HIPÓTESE

     Demonstrar que a administração participativa pode oferecer um trabalho de conscientização e prática junto aos funcionários, no sentido de desenvolver um processo interativo e sinergético, atuando nas áreas psicológicas e sociológicas, influenciando as relações humanas no trabalho, projetando reações comportamentais positivas que afetam os resultados econômicos da empresa.


4 JUSTIFICATIVA

     O processo de administração participativa, organizando as pessoas para atingir metas em comum, traz resultados altamente positivos para a empresa, assegurando permanente êxito, porque cria uma cultura grupal bem próxima daquilo que se considera natural e importante no homem, o viver em sociedade.
     Numa visão mais abrangente, a administração participativa permite prever a possibilidade de uso em dimensões mais ampliadas, onde o sistema participativo se espraiará indefinidamente, atingindo todos os setores da empresa.
     Seu mecanismo age, inicialmente, na aparelhagem psicológica do indivíduo, respeitado sempre em sua integridade, inteligência, capacidade de participar, na sua condição humana de ser que ama e pensa.
     Administrar de maneira participativa, além de uma filosofia, é também uma técnica que pode ser aplicada a quaisquer tipos de organização humana, especialmente as empresas.
     A administração participativa tem efeito educacional de grande alcance, porque parte do microcosmo individual, alcança os grupos locais, espalha-se pelas regiões de um país até tornar-se cultura nacional. Além disso, com a participação desenvolvem-se o envolvimento dos trabalhadores no ambiente de trabalho e nos problemas da organização, porque a noção de participação envolve a idéia geral de delegação de autoridade e responsabilidade.





5. OBJETIVOS

5.1 GERAL

-     Implantar numa empresa uma metodologia de trabalho participativo, abrangente de todos os departamentos centrais e unidades, para melhorar o desempenho e eficácia da força de trabalho.

5.2 ESPECÍFICOS

-     Demonstrar a importância da administração participativa nas organizações.
-     Analisar como a administração participativa pode melhorar o desempenho das organizações.
-     Demonstrar como deve ser coordenada a administração participativa numa organização.

6 METODOLOGIA

     O trabalho será desenvolvido através de pesquisa bibliográfica, onde serão fundamentados teoricamente o problema aventado para o trabalho.
     Concomitantemente, proceder-se-á a uma pesquisa de campo, através de questionário a ser elaborado pelo autor que será aplicado junto a uma empresa de médio porte a ser definida. O método de abordagem será o indutivo.


7 REFERENCIAL TEÓRICO

     Durante a evolução da administração de empresas, sempre se buscaram fórmulas que oferecessem vantagem para os resultados materiais da organização. Um bom exemplo disso foi a administração por objetivos, quando se tentou vincular o trabalhador às tarefas e metas setoriais ou globais da empresa, a fim de se conseguir uma ampliação motivacional e efeito positivo para os interesses do capitalista. Esta tentativa, porém, teve duração passageira, na medida em que não se tratava de um sistema autêntico que franqueasse oportunidades também para o trabalhador.
     Muitas experiências foram feitas, entretanto, todas revelaram um caráter leonino e sendo inautênticas em seus propósitos no que diz respeito às considerações devidas ao ser humano.
     “O homem será um animal fácil de administrar, se pudermos entender o mecanismo do seu comportamento.” (FREITAS, 1991, p. 162)
     Após longos estudos, as ciências sociais constataram que os seres humanos diferem entre si, seja pela herança biológica ou pelos traços de personalidade, como também pelo aprendizado social. Outrossim, descobriu-se também que os seres humanos se comportam semelhantemente, que o homem vive para satisfazer necessidades, que podem ser: biológicas, de segurança, de atividades sociais, de estima e auto-respeito e psicológicas ou de auto-realização. (MASLOW, 1989, p. 370-96).
     Por sua vez, o comportamento humano é causado, motivado e dirigido. O comportamento dos seres humanos acontece em razão de uma causa e o meio ambiente e a hereditariedade são as forças que impulsionam o comportamento humano. A idéia de direção do ser humano, além de ser causado, tem rumo objetivo, mesmo quando não é controlado pelo indivíduo. Neste sentido, as pessoas almejam alcançar coisas, objetos ou poderes muitas vezes até, de modo inexplicável. O comportamento humano também é motivado, ou seja, existem forças que agem sobre o indivíduo, impulsionando-o, estimulando-o e conduzindo-o para a satisfação de motivos próprios.
     Portanto, entende-se que a pessoa, além de suas atividades profissionais, tem uma gama de outros interesses capaz de proporcionar-lhe qualidade de vida. É interessante notar, que esta riqueza da vida individual contribui decisivamente para a qualidade de vida no trabalho e, por extensão, para a realização do próprio conceito de qualidade total como pressuposto básico da atividade empresarial.
     Com todos estes fatores, pode-se dizer que faculdade de melhorar a produção numa indústria, atividade comercial ou na área de prestação de serviços, é considerada a meta mais importante, tanto a nível de micro quanto macroeconômico. A produtividade, tornou-se uma questão de sobrevida para as organizações ou empresas.
     Para muitos estudiosos de administração, o uso adequado dos recursos materiais aliado aos recursos humanos representam os fatores de maior importância para a melhoria da produtividade. Para PROKOPENKO (1990, p. 1) “a produtividade é o ponto para onde convertem os conhecimentos e os interesses humanos, a tecnologia, a administração e os ambientes sociais e empresariais”.
     Neste sentido, a administração participativa oferece uma opção de se melhorar a produtividade, através da derrubada, nas relações humanas no trabalho, dos tabus que pareciam eternos, resultantes do conflito de interesses entre os desejos do patrão e os desejos dos empregados. Assim, abre-se uma via relacional capaz de permitir a construção de uma nova sociedade, até mesmo a do tipo utópico.
     A administração participativa emprega um modelo de gestão humanizada, baseado no talento e na criatividade dos colaboradores, na igualdade de interesses da diretoria, fornecedores e clientes, para que se possa criar as melhores condições, no sentido da empresa poder atingir os resultados necessários, com motivação, humor e humildade.
     O programa de administração participativa gera a disseminação da cultura pela busca da excelência de desempenho, estimulando novas lideranças, autonomizando os grupos locais, aceitando sugestões e estimulando inovações. Este modelo baseia-se em práticas gerenciais voltadas para resultados e participação da equipe operacional, tendo como meta a “melhoria da qualidade global” que abrange: qualidade de vida, de condições, de processos, de serviços e de produtos visando o incremento e aumento da produtividade.
     Outrossim, este programa não é um programa forçado ou um programa de salário disfarçado, nem tampouco um golpe nos funcionários, mas dirige-se a uma organização do relacionamento da empresa com os demais órgãos de apoio, visando o aculturamento da prática da excelência de desempenho participativo, formando lideranças, know-how de atividade com grupos semi-autônomos e sempre com o foco principal na satisfação do cliente.
     É importante que cada pessoa, numa empresa, tenha oportunidade para desempenhar seu papel, com interesse e inteligência, buscando a satisfação no seu trabalho. Neste sentido, a criatividade pode ajudar a resolver problemas há muito sem solução e dessa forma é necessário que todos estejam abertos a críticas, sugestões e dispostos a participar. É através da participação entre empregado, gerente e outros, que interagindo numa composição de forças, onde o “todo”, trabalhando junto, tem mais poder do que a soma das partes isoladas.
     A forte participação de todos os membros do grupo social que se institui para dar conta de uma missão e para realizar um trabalho que tenha, ao mesmo tempo, relevância social e valor econômico.
     Com esta participação cria-se um clima especial para o desenvolvimento de atitudes positivas na organização e obtém-se um efeito educacional de extraordinária qualidade para aplicação de variadas técnicas de trabalho em grupo, abrangendo: força de tarefa, abertura para a criatividade, utilização espontânea dos canais informais da organização, melhoria racional dos canais formais e um clima permanente de bom relacionamento entre capital e trabalho.
     Há, porém, fatores necessários para existir a participação, como: estrutura organizacional, seres humanos, interação permanente, sinergia, trabalho em equipe, metas ou objetivos a serem alcançados. Alguns pressupostos básicos podem ser acrescidos, como: comunicação entre os indivíduos, provocação de reações interativas, criação de condições para a troca de sinergia positiva, ação sobre o mecanismo social, envolvendo desejos e necessidades individuais. (FREITAS, 1991, p. 187).
     Já o processo de interação sinergética cria as seguintes reações nos indivíduos/trabalhadores: clima de mútua confiança, identificação dos objetivos individuais com os objetivos da organização, senso de envolvimento pessoal, alto nível de motivação para a criatividade, cooperação e desejo de ver a organização triunfar.
     O papel do líder no processo de implantação da administração participativa: oferece apoio amistoso aberto e cooperativo, confia na integridade pessoal, tem confiança nos padrões de desempenho, cuida para que sejam bem treinados e bem alocados os recursos humanos, assiste àqueles que têm desempenho inferior, cria um clima de grupo de trabalho, utiliza-se da metodologia participativa, buscando comunicar-se e possibilitando o engajamento das pessoas.

     REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ASSUMPÇÃO Filho, Milton Mira de. Luta pela Qualidade – A vez do Brasil. São Paulo: Makron Books, 1993.

FREITAS, Fernando. Administração Participativa. São Paulo: Atlas, 1991.

LERNER, Walter. Organização Participativa. São Paulo: Atlas, 1996.

PROKOPENKO, Joseph. Higher productivity through better manegement. Genéve: ILO, 1990.


Biografia:
Sou pesquisador científico há vários anos e possuo conhecimento sobre diversas áreas.
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