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O beijo da lua
Maria

Solidão,
Sofrida,
Injusta.
Rasga-lhe
De pranto
O coração.
Não o
Deixa fugir.
Prende-o.
E rende-se
A ela.

A Solidão
Torna-se
Parte
Do solitário,
Torna-se amada
Um pecado querido.
Fundem-se
Os dois
Como noiva,
E companheiro.

E juntos,
Enrolam-se
Em sua
Própria dor.
Sem
Denúncias!
Em busca
Do nada!

E o nada vem,
Como manto
De púrpura
Cobrir
A nudez
Da alma
Solitária
Que anseia
Por amor.

E surge a tristeza,
E rouba a magia,
A alegria de viver.

O só,
Sofre calado.
Não conta
A ninguém.
Não tem
Com
Quem dizer.

Do medo
De perder.
Do medo,
De receber,
O espírito
De sol,
Que como
Beijo da lua
Faz-lhe
Suaves
Carícias
Na face
Conturbada,
Derramada
Em lágrimas.

Afaga-lhe
Os sentimentos
Mais profundos
Mais íntimos.
Até fazer
Compreender
E aceitar,
A beleza
Apaixonada.

Que como
Sopro de fada
Abre-lhe os olhos
Para despertá-lo,
Do sono
De morte
Da solidão!

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