Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
QUALIDADE DE VIDA
Qualidade
Ismael Monteiro

Resumo:
A importância da qualidade de vida

QUALIDADE DE VIDA


RESUMO

O tema qualidade de vida se expressa de várias maneiras, alem de diversas formas de ciência e conhecimento popular, considerando desde a percepção e expectativa subjetivas sobre a vida, até questões como o agir clínico frente a doenças e enfermidades. Acredita-se que a área de conhecimento da qualidade de vida encontra-se numa fase de construção de identidade, pois ora identificam-na em relação à saúde, ora à moradia, ao lazer, aos hábitos de atividade física e alimentação, dentre outras. Em razão da importância que o assunto desperta, o presente artigo pretende mostrar como alcançar a qualidade de vida priorizando a promoção da saúde e a prática de atividades físicas. Para alcançar esse objetivo, foi utilizada uma pesquisa bibliográfica junto a alguns autores que souberam dar a sua contribuição ao assunto. As conclusões, ao final revelam que o assunto é muito amplo e merece uma reflexão nos dias de hoje, dada a quantidade de pessoas que ainda não conhecem a profundeza e a importância do assunto.

Palavras-chave: atividades físicas, conhecimento, enfermidades, identidade, qualidade de vida, promoção da saúde.




ABSTRACT

The theme quality of life is expressed in many ways, besides various forms of science and popular knowledge, taking from the subjective perception and expectation about life, to act as the issues facing the clinical illness and disease. It is believed that the area of knowledge of the quality of life is in a phase of construction of identity, because now identify her in relation to health, sometimes to housing, leisure, patterns of physical activity and nutrition, among others. Because of the importance that the issue arouses, this article aims to show how to achieve quality of life prioritizing health promotion and practice of physical activities. To achieve this goal, a literature search was used with some authors who have been able to make a contribution to the subject. The conclusions at the end reveal that the subject is very broad and deserves a discussion today, given the amount of people who do not yet know the depth and importance of the subject.

Key words: physical activity, knowledge, diseases, identity, quality of life, promotion of health.








INTRODUÇÃO


     A realidade dos dias atuais deixa claro que a maioria das pessoas ainda não têm uma qualidade de vida satisfatória, por causa do estresse e de outros fatores que acabam se somando e gerando um desequilíbrio no organismo.
     Dentre esses fatores, estão as preocupações, que podem levar o indivíduo a ter sensações de medo, irritabilidade e nervosismo. A conseqüência dessa revolução de sentimentos é uma resposta dada pelo organismo quando se sente sobrecarregado.
     Em razão desses aspectos, tem-se dado muita importância à qualidade de vida na atualidade. O universo do conhecimento dessa área tem se expressado de forma multidisciplinar de conhecimento, que engloba diversas formas de ciência e conhecimento popular, como também, conceitos que permeiam a vida das pessoas como um todo.
     Neste cenário, considera-se a qualidade de vida desde a percepção e expectativa subjetivas sobre a vida, até questões mais deterministas como o agir clínico frente a doenças e enfermidades. Assim, a compreensão sobre qualidade de vida engloba inúmeros campos do conhecimento humano, biológico, social, político, econômico, médico, dentre outros, numa constante inter-relação.
     Levando em conta esses aspectos, o presente artigo pretende mostrar como alcançar uma qualidade de vida através da promoção da saúde e a prática de atividades físicas.

DESENVOLVIMENTO

     Desde os tempos da Grécia Antiga já se falava em “mens sana in corpore sano”, quando se referiam à saúde plena, de corpo e mente. O termo qualidade de vida já fora usado por Pigou, em 1920, que naquele tempo explicou a influência governamental na vida das pessoas de classes menos favorecidas. O termo evoluiu por volta dos anos 1940, com o surgimento da estatística, quando as indústrias manufatureiras desenvolveram o conceito de produtos com qualidade. Após 1945, associaram a qualidade de vida à aquisição desses bens (ALBUQUERQUE, 2005).
     Já Dantas (1999) diz que a qualidade de vida ideal consiste num grau ótimo de atendimento das necessidades existentes nos seres humanos. Por isso, a qualidade de vida que é tão almejada por todos, está relacionada ao bem estar de uma forma geral, tanto psicológica, emocional, familiar e profissional.
     A qualidade de vida pode incluir qualquer estímulo que afeta direta ou indiretamente o ser humano, como o ar que se respira ou os relacionamentos pessoais.
     Para melhorar a qualidade de vida, deve-se desenvolver uma auto-imagem positiva, usar humor para lidar com situações estressantes, definir objetivos de vida específicos e claros e sentir que o ser humano tem controle sobre a vida.
     Guiselini (1996) afirma que a qualidade de vida é a busca de todos, e neste sentido, precisa se controlar a poluição sonora, do ar e dos rios, preservar o verde, descobrir uma alimentação saudável e evitar o estresse.
     Por outro lado, o sedentarismo tem sido considerado como um dos maiores fatores de risco para doenças e também para que a qualidade de vida não melhore.
     Arantes (2005) revela que o sedentarismo é responsável por mais de 2 milhões de mortos anualmente, tendo sido considerado uma das 10 maiores causas de morte do mundo. Outra boa razão para a prática dos exercícios físicos é que o sedentarismo está relacionado a 35% das mortes por problemas cardiovasculares, 32% por câncer de colo do útero e 35% das mortes por diabetes.
     Com relação à promoção da saúde, a qualidade de vida é influenciada pelo ambiente, estilo de vida, biologia humana e organização do sistema de atenção à saúde em que o indivíduo está inserido.
     Carvalho (1995) define saúde como uma questão de bem-estar não somente físico, mas também psíquico e social. Neste sentido, são necessários cuidados para a perfeita manutenção do corpo, como:
     a)      decisão: de que cuidar do corpo é algo prioritário;
     b)      prazer: em cuidar do corpo;
     c) escolha da atividade: procurar uma que não apenas fortaleça os músculos, diminua a gordura, mas que também beneficie o lado emocional;
     d)     respeito ao próprio corpo: não se tornar um verdadeiro escravo do treinamento.
     O estado de saúde de um indivíduo sofre influências de inúmeras variantes. Vilarta e Gonçalves (2004, p. 42) elencam os seguintes elementos:
     a) domínios funcionais: função física, função cognitiva, envolvimento com as atividades da vida e avaliação de saúde subjetiva;
     b) domínios do bem-estar: bem-estar corporal, bem-estar emocional, autoconceito, percepção global de bem-estar.
     Em relação do acesso aos cuidados à saúde, Deslandes (2004) enumera duas abordagens: prevenção em saúde e promoção da saúde. A primeira se refere aos hábitos do indivíduo e sua condição de saúde, ou seja, responsabiliza o sujeito pelo seu estado de saúde. A segunda surge através de iniciativa da responsabilização múltipla, que une esforço voltado à promoção da saúde por meio de políticas públicas saudáveis, da comunidade, de indivíduos, do sistema de saúde e de parcerias intersetoriais. Na promoção da saúde devem ser valorizados, segundo o mesmo autor (2004, p. 2):
     - Políticas públicas saudáveis;
     - Fortalecimento dos recursos de saúde comunitários;
     - Ambientes favoráveis à saúde;
     - Redefinição dos serviços de saúde; e,
     - Desenvolvimento de habilidades pessoais.
     Como se observa, esse modelo permite uma idéia de totalidade e define a saúde como uma questão social ampliada. Fica claro que é dever do Estado proporcionar possibilidades de acesso a bens de consumo tidos como indispensáveis na sociedade contemporânea, como: transporte, moradia, educação, saneamento básico, alimentação e cuidado à saúde.

     No que se refere aos estilos de vida e hábitos dos indivíduos, Vilarta e Gonçalves (2004, p. 47): destacam:
a)     adotar hábitos alimentares que respeitem a necessidades biológicas de regularidade de ingestão de nutrientes (distribuir a quantidade total de alimentos ingeridos em várias refeições ao longo do dia);
b)     respeitar as necessidades específicas de nutrientes para cada etapa da vida (considerar as demandas por vitaminas, minerais, água, carboidratos, lipídeos, ou proteínas de acordo com o estado fisiológico: adolescentes, gestantes, atletas e crianças);
c)     praticar atividade física apropriada à própria condição fisiológica e com regularidade;
d)     controlar o estresse físico e emocional com técnicas específicas às expectativas e os objetivos de cada pessoa;
e)     envolver-se em ações comunitárias estabelecendo laços de apoio e convívio familiar e social;
f)     dedicar-se ao lazer não-sedentário, baseado em ações que envolvam atividade esportiva, hobbies ou trabalho voluntário.
     Com relação aos hábitos alimentares, Limongi e Rodrigues (1999, p. 131) recomendam:
a)     consumo de alimentos ricos em vitaminas do complexo B e C, magnésio, selênio, cálcio e ferro;
b)     reforço na dieta com frutas, legumes frescos, crus ou cozidos, no vapor;
c)     aumento da ingestão de fibras;
d)     diminuição da quantidade de sal e açúcar;
e)     preferência por alimentos naturais, por suco de frutas evitando-se o consumo de refrigerantes;
f)     baixo consumo de gorduras e, se usá-las, dar preferência às gorduras polissaturadas.
     Levando em conta esses pressuposto, as pessoas devem consumir alimentos que superem suas necessidades básicas diárias. Sobre esse aspecto Tirapegui (200) propõe que se observem as seguintes recomendações, como componentes fundamentais de uma boa qualidade de vida:
a)     alimentação balanceada e diversificada, para obter os nutrientes que o organismo necessita para sua manutenção;
b)     manutenção do peso corporal, evitando-se a obesidade;
c)     prática de esportes, sendo importante que as pessoas estabeleçam um equilíbrio entre os alimentos ingeridos e a energia que gastam;
d)     consumo reduzido de álcool, fumo, carne vermelha, sal, gordura e açúcar refinado.
Ainda com relação à alimentação, vale ressaltar o conjunto de orientações estabelecidas pela Estratégia Global (OMS, 2004), com o objetivo de reduzir os fatores de risco e as taxas de morbidade e mortalidade da população mundial pelas Doenças Não Transmissíveis integradas às políticas nacionais, regionais e locais, com vistas a garantir que os indivíduos possam fazer escolhas saudáveis relacionadas à alimentação e à atividade física, prevendo ações de caráter regulador, fiscal e legislativo sobre o ambiente que visam a tornar essas escolhas factíveis. Essas orientações têm como meta alcançar melhorias sustentáveis na saúde da população de todo o mundo com ações desenvolvidas a curto, médio e longo prazos, configurando-se como um documento sugestivo e flexível o suficiente para ser adequado às diferentes realidades dos países. A entidade traz algumas recomendações de dieta à população. A primeira delas, propõe uma limitação da ingestão energética das gorduras de 15 a 30%. Deve-se substituir as gorduras saturadas (menos de 10%) e trans-saturadas por gorduras insaturadas. O uso do açúcar deve ser limitado, como também a ingestão de sal de todas as procedências. O consumo de frutas deve ser ampliado, assim como, legumes e verduras (mínimo de 400 gramas diários). Por último deve-se buscar o equilíbrio energético para o controle de peso saudável.
O mesmo documento da Estratégia Global (OMS, 2004) ressalta as responsabilidades dos países, que são em síntese:
a) garantir que a propaganda de alimentos e bebidas não explore a inexperiência e credulidade do público infantil. Devem ser desencorajadas as propagandas que preconizem práticas dietéticas não saudáveis;
b)     elaborar estratégias nacionais voltadas à alimentação saudável e atividade física;
c)     reforçar atividades de comunicação social e promover informações para capacitar o consumidor para que realize escolhas saudáveis de consumo;
d)     disseminar diretrizes alimentares e de atividade física;
e)     capacitar profissionais de saúde, especialmente da atenção básica, para a promoção de práticas alimentares saudáveis;
f)     utilizar medidas fiscais para promover a disponibilidade e o acesso aos alimentos mais saudáveis, com ênfase em frutas, legumes e verduras;
g)     analisar políticas agrícolas quanto a seus efeitos na saúde e promover políticas que aumentem a disponibilidade e acessibilidade a alimentos saudáveis;
h)     promover a mobilização social da sociedade civil a partir do envolvimento de associações de profissionais, entidades de defesa do consumidor, associações de portadores de patologias, entre outras;
i)     dar atenção especial à qualidade dos alimentos distribuídos em programas de alimentação e incluir a educação alimentar como um dos componentes principais de programas de transferência de renda;
j)     diminuir o consumo de alimentos industrializados energeticamente densos (ricos em sal, gorduras hidrogenadas e açúcares)e pobres em micronutrientes (salgadinhos, refrigerantes, balas, dentre outros).
Certamente, a aplicação dessas estratégias pelas partes interessadas, permitirá alcançar melhoras consideráveis na saúde da população.
Outro aspecto a considerar na promoção da saúde é no que se refere ao tempo de repouso e o relaxamento diário. Kertesz e Kerman (1985) falam que ter uma noite de sono adequada é fundamental, na qual cada indivíduo deve definir quantas horas lhes são necessárias para repor suas energias. O uso de tranqüilizantes é desaconselhado sem orientação médica. Ingerir bebidas alcoólicas antes de dormir é hábito prejudicial e compromete a saúde da pessoa.
Para facilitar o sono, Limongi-França e Rodrigues (1999) recomendam alguns passos que podem ser considerados. O indivíduo deve deitar-se sempre na mesma hora e evitar cochilos durante o dia. Também devem ser evitadas substâncias estimulantes cerca de uma hora antes de deitar-se, como café, álcool e outras. Tomar banhos quentes e prolongados antes de deitar-se é muito saudável, assim como estabelecer um programa de condicionamento físico durante o dia. Deve-se fazer exercícios de relaxamento antes de dormir ou meditação e manter condições confortáveis para o solo.
Ketesz e Kerman (1985) falam que o lazer e a diversão devem figurar no cardápio da vida de cada um, porque nessas circunstâncias o organismo relaxa e se recompõe. Também é importante estruturar o tempo livre, planejar as horas de diversão com algo prazeroso, como hobbies e atividades culturais e sociais.
     A prática de atividades físicas na sociedade atual é vista como uma ponte segura para melhores situações de saúde. Por isso, nos dias atuais existe uma verdadeira idolatria do corpo, pois as atividades físicas são praticas tanto em academias quanto em parques, clubes, dentre outros. Segundo Carvalho (2001), a atividade física compreende tudo que é movimento humano, desde fazer sexo até caminhar no parque.
     Lovisolo (2002) admite que qualquer forma de movimento corporal é benéfico para a saúde, desde que compreenda 30 minutos do dia do sujeito, que podem ser caminhadas leves, até trabalhos com peso ou treinamento intenso de um triatleta.
     A escolha de uma atividade física adequada é de fundamental importância, mas, acredita-se que o mais importante é despertar o gosto pelo exercício físico, tornando-o um hábito normal e prazeroso. Philippi (2006, p. 75) recomenda:

[...] começar uma atividade física é uma das decisões difíceis que exigem determinação, já que há muitos fatores que jogam contra quando se leva uma vida sedentária. A prática da atividade física diária deve ser incorporada aos hábitos que garantem uma qualidade de vida saudável, contribuindo para o bom humor e a ausência de doenças. Afirma ainda, que A prevenção e a redução das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT), como obesidade, diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares, câncer, podem ser obtidas com o binômio dieta saudável e atividade física diária.
     
     A OMS (2004) recomenda que as pessoas se mantenham ativas em todas as fases do ciclo de vida, com pelo menos 30 minutos de atividade regular intensa ou moderada na maioria dos dias da semana, no sentido de prevenir as enfermidades cardiovasculares e diabetes e outras doenças, como também, fortalecer a musculatura e melhorar o estado funcional nas diferentes fases do ciclo de vida, especialmente na fase idosa.
     Neste enfoque, é importante que se pratiquem certos exercícios físicos relatados por Carrol e Smith (1995). Dentre eles, os exercícios aeróbicos são os mais indicados para melhorar o nível geral de condicionamento físico, principalmente o desempenho e a eficiência do coração, pulmões e músculos. Neste contexto, a corrida pode melhorar o condicionamento físico e deve ser praticada pelo menos durante meia hora pelo menos três vezes por semana. Também podem ser recomendados: a natação, andar de bicicletas, pular corda, danças aeróbicas.
     As caminhadas são atividades de caráter social, agradável para pessoas de todas as idades e que praticamente não implica em risco físico. Andar com regularidade pode melhorar os batimentos cardíacos, a resistência e a forma física em geral, além de diminuir também, o risco de enfermidades, como a osteoporose, o câncer, as doenças cardíacas e ajuda a melhorar a aparência e a perder o peso.
     Os exercícios de fortalecimento também são aconselhados para melhorar a musculatura. Os exercícios isométricos são uma boa forma de aumentar a força muscular, mas não são recomendados para pessoas que sofrem de hipertensão.
     Os exercícios de flexibilidade abrangem as seguintes modalidades:
     1) alongamento do tronco: alonga os músculos do peito e do abdome;
2)     alongamento abdominal: alonga os músculos frontais do abdone e das coxas;
3)     alongamento dos tendões: alonga os tendôes da parte posterior das costas;
4)     alongamento das costas: melhoram a flexibilidade da parte inferior da coluna e da pelve;
5)     alongamento dos ombros: alonga os músculos laterais abaixo do ombro e do tronco.
     Os exercícios de alongamento ajudam a manter e a melhorar a flexibilidade de várias partes do corpo. Eles também melhoram o desempenho em qualquer esporte em que a flexibilidade é particularmente importante.
     Como se observa, todos os exercícios fazem bem tanto ao corpo como à mente, embora existam pessoas que ainda estão sendo prejudicadas pela falta de exercício.
     Arantes (2005) elenca algumas dicas para a prática dos exercícios físicos com segurança e eficiência:
a)     evitar fazer a mesma coisa dia após dia, pois o organismo acostuma e não se sente mais desafiado;
b)     alongamentos são importantes para o relaxamento muscular, pois previnem lesões e mantém a postura adequada, porém, eles devem ser feitos no início e no final dos exercícios;
c)     o maior erro cometido pelas pessoas ao fazer musculação é realizar os exercícios de modo rápido e sem controle, geralmente correndo na fase de abaixamento (fase negativa) de cada repetição. Em vez disso, devem ser realizadas cada repetição de maneira lenta e controlada para assegurar que os músculos estão fazendo o trabalho e não a gravidade e o momento;
d)     evitar treinamentos excessivos e praticar exercícios intensos diariamente traz efeitos negativos à saúde, como a distensão muscular e a perda de tecido magro. É importante iniciar devagar;
e)     mudanças freqüentes diminuem os benefícios de qualquer programa de exercícios. Uma rotina de começa e pára não só é ineficaz, como também aumenta o risco de lesões;
f)     praticar atividade física com dor não é uma boa idéia.
     Todos esses fatores são importantes na hora de fazer um exercício físico. Contudo, não existe uma idade ideal para começar nem para deixar de fazer exercícios. Muitas pessoas têm aversão a exercícios fisicos devido à forma como lhes foram apresentados na sua vida e passam a detestar todo tipo de atividade física.
     Essa atitude é prejudicial para quem quer ter uma qualidade de vida saudável. Por outro lado, a busca de uma forma para retardar o envelhecimento e permanecer jovem por mais tempo, pode estar justamente na prática dos exercícios físicos, pois eles proporcionam músculos mais fortes, articulações flexíveis, mantém o equilíbrio e a coordenação, permitindo maior mobilidade e independência.
     Outrossim, para se alcançar um resultado satisfatório nas atividades físicas, recomenda-se manter um ritmo acelerado e com o objetivo de provocar um aumento suportável da freqüência cardíaca, não esquecendo de observar a orientação de um médico especialista na área. Também aconselha-se que tanto atletas como pessoas exercendo atividade física regular ou até sedentários, consumam alimentação equilibrada fornecendo ao corpo todos os nutrientes necessários para o seu funcionamento biológico. Deve-se evitar também a estafa, pois ela poderá desencadear um estresse, lembrando-se que todo esforço físico exagerado é contraproducente (MATSUDO et al., 2001).


CONCLUSÃO

Todos os teóricos que apresentaram suas opiniões sobre as práticas de promoção à saúde e dos exercícios físicos para a qualidade de vida, são unânimes em afirmar que tais atividades são importantes e benéficas para os indivíduos.
Vale destacar que os exercícios físicos são recomendados como prevenção para várias doenças, como: a obesidade, a depressão, o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer e outros.
Dentre os exercícios recomendados para uma boa qualidade de vida, são citados: os exercícios aeróbicos, as caminhadas, os exercícios de fortalecimento, os exercícios de flexibilidade e vários outros.
Porém, existe atualmente muito sedentarismo entre as pessoas, o que deixa claro que é necessário mudar de hábitos, com destaque para dormir mais cedo, fumar e beber menos, ter uma alimentação mais saudável, viajar, tirar férias, curtir a família e muitas outras atividades.
A escolha de uma atividade física adequada é de grande importância. Despertar o gosto pelo exercício físico, além de necessário serve para a manutenção da saúde e do bem-estar.
     

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, Lindolfo. As estratégias de recursos humanos e gestão de qualidade de vida no trabalho: o stress e a expansão do conceito de qualidade total. Revista de Administração. São Paulo: v. 33, n. 2, abr/jun. 1998, p. 40-51.


ARANTES, Fausto. Benefícios da atividade física. Disponível em www.clubedoprofessor.com.br Acesso em 20 de novembro de 2008.

CARROL, Stephen e SMITH, Tony. Guia da vida saudável. São Paulo: Folha da Tarde, 1995.

CARVALHO, I. Fatores de risco. In: Brasil. Ministério da Saúde. Atividade física e saúde. Brasília: Ministério da Saúde/MEC, 1995.

CARVALHO, Yara Maria de. O mito da atividade física e saúde. São Paulo: Hucitec, 2001.

DANTAS, Estélio Henrique Martin. Atividade física, prazer e qualidade de vida. R. Min. Educ., Fís. Vicoça, MG: 7(1): 5-13, 1999.

DESLANDES, Sueli Ferreira. Conhecendo e discutindo saúde coletiva e atividade física. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

GUISELINI, Mauro Antônio. Qualidade de vida: um programa prático para um corpo saudável. São Paulo: Editora Gente, 1996.

KERTESZ, Roberto; KERMAN, Bernardo. El manejo del stress. Buenos Aires: IPPEM, 1985.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Crisitna; RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, 1999.

LOVISOLO, Hugo. Esporte como fator de qualidade de vida. Piracicaba: Unimep, 2002.

MATSUDO, Sandra Marecha; ARAÚJO, Timoteo; MATSUDO, Victor, et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 6, n. 2, 2001, p. 05-18.

OMS – Organização Mundial da Saúde. Global Strategy on diet, physical activity and health. Fifty seventhy word health assembly (WHA57.17), 2004.

PHILIPPI, Sônia Tucunduva. A dieta do bom humor. São Paulo: Panda BOoks, 2006.

VILARTA, Roberto. Qualidade de vida e atividade física: explorando teorias e práticas. Barueri: Manole, 2004.






Biografia:
Sou pesquisador científico há vários anos e possuo conhecimento sobre diversas áreas.
Número de vezes que este texto foi lido: 52941


Outros títulos do mesmo autor

Haicais ANTICORRUPÇÃO Ismael Monteiro
Haicais ONDE MORA O POLÍTICO? Ismael Monteiro
Haicais TAMANHO DA CORRUPÇÃO Ismael Monteiro
Haicais VOTOS À VENDA Ismael Monteiro
Haicais FIM DO POLÍTICO Ismael Monteiro
Poesias CONFISSÕES DE UM POLÍTICO Ismael Monteiro
Haicais POLÍTICO? Ismael Monteiro
Haicais Política Ismael Monteiro
Haicais Noticias da política Ismael Monteiro
Poesias MAR DE LAMA Ismael Monteiro

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 170.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 68972 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57895 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 56715 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55793 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55045 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 54958 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54840 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54830 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54737 Visitas
O TEMPO QUE MOVE A ALMA - Leonardo de Souza Dutra 54712 Visitas

Páginas: Próxima Última