Derreteram-me os sonhos
no fogo insano da realidade.
Ah! Quanta maldade!
A vida real maltrata o sonhador
e faz da ventura imensa dor.
As artimanhas do destino,
de desatino em desatino,
matam mesmo as ilusões.
É preciso seguir, sem pretensões,
dar tempo ao acaso pra novos encantamentos...
Novos desejos, novos bons momentos.
Renovar a fé no caminhar,
reaprender a sonhar!
E assim vou cantar meu canto,
Aposentar meu pranto
Viver sem espanto.
Nova vida a despertar!
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