Um Soneto metalinguísta
Abro o bloco de notas com algo a dizer no meu coração. Rimo no tempo e escrevo no espaço, recorto e remendo, tiro um pedaço. Sem hora marcada e passo por passo. Vou onde quero com os versos que faço.
Revejo sorrisos e relembro das cores matando a saudade de amigos e de amores. Sinestesia dançando com intuição. Recrio cenários, ressinto o cheiro, retoco toques, reouço a canção. Terra molhada e abraço de irmão.
Libertadora sensação, Se não gosto do frio manipulo a estação. Salto do outono direto ao verão. Inventando do nada, outro afã de paixão.
Tô a caminho de Pasárgada, li em algum lugar que é bom. Um tal de Manel Amigo do rei ganhou pra ministro da pontuação. Agora tem Reticência de abraço, etecetera de encontro, e de beijo exclamação!
|